O menino sapo

julho 30, 2011 at 2:59 pm (aborto, Aborto não, Nojo, Polêmicas, Reflexão, Tragédia, Vídeos) (, , , , , )

Encontrei esse vídeo na comunidade do Submundo Intelectual.

ATENÇÃO: O vídeo é bem forte.

Provavelmente, a mãe tomou remédios para abortar. Agora o meu comentário.

Não irei julgar aquelas que optam fazer o aborto, principalmente aquelas que foram vítimas de violência sexual. Quem é mulher e já passou por essa situação (ou quase, como foi o meu caso), sabe muito bem o trauma que fica e cada uma reage de maneiras diferentes quando fica grávida. E muito menos aquelas que sofrem o drama do filho ser acéfalo.

Mas o meu recado vai para aquelas que fizeram sexo sem proteção e resolveram abortar: Em vez de fazerem um ato desumano desses, porque não colocam a criança para a adoção? Eu mesma, assim que possível – e a minha situação financeira permitir – irei adotar uma criança. Além de colocarem em risco suas próprias vidas, como a universitária de Direito que morreu ao praticar um, vocês podem para sempre marcar, da pior maneira possível, a vida de um ser inocente que não pediu para nascer. Olhem, pessoas pró-aborto, o estado desse menino! Ele possui alguma chance de sobreviver? Se a mãe tomou remédios para perder essa criança, vejam bem o resultado disso. Digam-me que ele não é um ser humano, marcado pelo ato hediondo que lhe foi cometido?

Quem está escrevendo isso, não é mais a senhora “Cristã Curiosa”, que gosta de pesquisar assuntos diversos. Quem escreve nesse momento é a mãe “Cristã Curiosa” que está na sua segunda gestação. A partir do momento que uma vida começou em mim, meu corpo começou a reagir, com alguns enjoos e um sono terrível. Alguns meses depois, senti algo se movimentar no meu ventre, mesmo sabendo que, se por algum motivo, o feto viesse a sair antes do tempo, ele não resistiria. Mas ele estava ali, se mexendo, me dando um oi, falando “mamãe estou aqui”.

É uma sensação divina saber, que carrego dentro de mim uma vida. E sinto o peso em minhas costas em saber, que qualquer coisa que eu faça, poderá afetar esse ser.

E ainda tenho que aturar militantes radicais pró-aborto, que fazem de tudo para desumanizar o feto, tratando-o como uma coisa. Antes de sair vociferando essas merdas, pensem nesse menino sapo. E pensem que esse menino sapo poderia ser um de vocês. Afinal, nós mulheres somos donas de nossos corpos e podemos fazer o que quiser com eles. Eu escolhi acolher essa benção e cuidar dessa criança que está dentro de mim, como se fosse a minha parte mais frágil. Mas a mãe de vocês poderiam ter pensado de maneira diferente, assim como a minha. Até mais.

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Texto interessante

julho 18, 2011 at 9:26 pm (Ateísmo, Neo-ateísmo)

Olá. Peço desculpas pelo abandono do blog. Além dos meus afazeres pessoais, tive um problema com o meu computador.

O post de hoje é apenas para mostrar um texto bastante interessante que vi em um blog ateu. Indico lerem os outros posts, pois, não cai naquele “fundamentalismo ateu” exacerbado que vemos em outros blogs e sites, como o famigerado Bule Voador. Eis o link:

Ateísmo Religioso

No próximo post, se possível, irei comentar, novamente, a campanha da ATEA ou postar outro texto bem interessante que encontrei. Até mais.

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Depois dizem que religiosos são intolerantes…

maio 13, 2011 at 12:49 pm (Neo-ateísmo, Nojo, Polêmicas, Religiões) (, , , )

Creio que todos lembram do pastor americano que queimou o Alcorão nos Estados Unidos, dando a nós um belo exemplo de como ser intolerante.

Um belo dia, um neo-ateuzinho que é tão tolerante quanto o psator citado, resolveu fazer isso com a Bíblia Sagrada! Aqui está o vídeo dele:

O que dizer deste indivíduo? Como diria capitão Nascimento, ele é um M-U-L-E-Q-U-E! Creio que ele se esqueceu ou não conhece um dos artigos de nosso código penal:

TÍTULO V

DOS CRIMES CONTRA O SENTIMENTO

CAPÍTULO I

DOS CRIMES CONTRA O SENTIMENTO RELIGIOSO

Art. 208 – Escarnecer de alguém publicamente, por motivo de crença ou função religiosa; impedir ou perturbar cerimônia ou prática de culto religioso; vilipendiar publicamente ato ou objeto de culto religioso:

Pena – detenção, de um mês a um ano, ou multa.

Parágrafo único – Se há emprego de violência, a pena é aumentada de um terço, sem prejuízo da correspondente à violência.

Ou seja, espero que esse rapaz tenha bons advogados. E um recado a todos: Você pode não concordar em nada com o que a pessoa acredita, mas isso não lhe dá o direito de desrespeitar a sua fé! Até!

Créditos a Comunidade do Submundo Intelectual.

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Dois surdos: os religiosos e o movimento gay

maio 12, 2011 at 2:48 pm (Cristianismo, Intolerância, Polêmicas) (, , , , , , )

Todos aqui sabem que tenho uma admiração pelo juiz William Douglas, que tive a oportunidade de conhecer. E venho aqui com outro artigo dele, que encontrei no site Genizah. Seria interessante se tanto religiosos intolerantes quanto pessoas ligadas aos movimentos gays que se comportam de uma maneira tão intolerante quanto, lessem este artigo.

A decisão do STF, de ser comemorada e criticada, é apenas mais um round na luta irracional que se desenvolve entre religiosos e o movimento gay. O STF acertou na decisão, mas errou em sua abordagem. Ao invés de interpretar a Constituição, ousou reescrevê-la sem legitimidade para tanto. Mas, que razões levaram a Corte Suprema a isso? A imperdoável incapacidade dos contendores de agir de forma tolerante, democrática e respeitosa. A terrível intenção, de ambos os lados, de forçar o outro a seguir seus postulados, em atentado contra a liberdade de escolha, opinião e crença.
Quem ler os relatos contidos em anais da constituinte verá que incluir o casamento gay na Constituição foi assunto derrotado nas votações. O STF mudar esse conceito e ignorar a decisão do constituinte originário é ativismo judicial da pior espécie, mas o STF tem suas razões: os religiosos, ao invés de negociar uma solução, se negam a mexer na Constituição.
O erro da intolerância, o movimento gay também comete ao tentar impor um novo conceito de casamento ao invés da aceitação da união civil estável homoafetiva, e mais ainda, ao defender um projeto de lei contra homofobia que desrespeita a liberdade de opinião e religiosa (PLC 122). Isso para não falar do “kit gay”, uma apologia ofensiva e inaceitável para grande parcela da população. Não há santos aqui, só pecadores. Em ambos os lados.
Erram os religiosos ao querer impedir a união civil homossexual, calcando-se em suas crenças, as quais, evidentemente, não podem ser impostas à força. Mas erra também o movimento gay em querer enfiar goela abaixo da sociedade seus postulados particulares. Vivemos uma era de homofobia e teofobia, uma época de grupos discutindo não a liberdade, mas quem terá o privilégio de exercer a tirania.
Negar o direito dos gays é tirania dos religiosos. De modo idêntico, impor sua opinião aos religiosos, ou calá-los, ou segregá-los nas igrejas como se fossem guetos é tirania do movimento gay. Nesse diálogo de surdos, o STF foi forçado a decidir em face da incompetência do Congresso, dos religiosos e do movimento gay, pela incapacidade de se respeitar o direito alheio.
Anotemos os fatos. O STF existe para interpretar a Constituição, não para reescrevê-la. Onze pessoas, mesmo as mais sábias, não têm legitimidade para decidir em lugar dos representantes de 195 milhões de brasileiros. Os conceitos “redefinidos” pelo STF são uma violência contra a maioria da população. Nesse passo, basta ler o artigo Ulisses e o canto das sereias: sobre ativismos judiciais e os perigos da instauração de um terceiro turno da constituinte, de Lênio Luiz Streck, Vicente de Paulo Barreto e Rafael Tomaz de Oliveira, disponível em meu blog. O resumo: apenas Emenda à Constituição pode mudar esse tipo de entendimento. O problema: a maioria se recusa a discutir uma solução contemporizadora que respeite e englobe a todos.

O Supremo agiu bem em alertar sobre a incapacidade das partes de resolverem seus problemas no Congresso, mas errou em, ao invés de se limitar a assegurar direitos de casais discriminados, invadir o texto da Constituição para mudá-lo manu militari.

O STF não se limitou a garantir a extensão de direitos, mas quis reescrever a Constituição e modificar conceitos, invadindo atribuições do Poder Legislativo. Conceder aos casais homossexuais direitos análogos aos decorrentes da união estável é uma coisa, mas outra coisa é mudar conceito de termos consolidados, bem como inserir palavras na Constituição, o que pode parecer um detalhe aos olhos destreinados, mas é extremamente grave e sério em face do respeito à nossa Carta Magna. “Casamento” e “união civil” não são mera questão de semântica, mas de princípios, Nem por boas razões o STF pode ignorar os princípios da maioria da população e inovar sem respaldo constitucional.

Enfrentar discriminações é louvável, mas agir com virulência contra os conceitos tradicionais, e, portanto, contra o Congresso e a maioria da população, diminui a segurança jurídica diante da legislação. A tradição existe por algum motivo e não deve ser mudada pelo voto de um pequeno grupo, mas pela consulta ao grande público ou através de seus representantes, eleitos para isso.
O art. 1.726 do Código Civil diz que uma união estável pode ser convertida em casamento mediante requerimento ao juiz. Ora, pelo que o STF decidiu, foi imposto, judicialmente, o casamento gay. Até os ativistas gays, os moderados, claro, consignam o cuidado de não se chamar de casamento a união civil. Os ativistas não moderados, por sua vez, queriam exatamente isso: enfiar goela abaixo da maioria uma redefinição do conceito de casamento. Não se pode, nem se deve, impedir que um casal homossexual viva junto e tenha os direitos que um casal heterossexual tem, mas também não se pode impor um novo conceito que a maioria recusa.
Abriu-se, em uma decisão com intenção meritória, o precedente de o STF poder substituir totalmente o Congresso. Salvo expressa determinação da Constituição para que o faça, quando o Congresso não legisla sobre um tema, isso significa que ele não quer fazê-lo, pois se quisesse o teria feito. Há um período de negociação, existem trâmites, existem protocolos. O STF não pode simplesmente legislar em seu lugar, tomar as rédeas do processo legislativo. Mas, que o Congresso e as maiorias façam sua mea culpa em não levar adiante a solução para esse assunto.
O STF deve proteger as minorias, mas não tem legitimidade para ir além da Constituição e profanar a vontade da maioria conforme cristalizada na Constituição. O que houve está muito perto de criar, pelas mãos do STF, uma ditadura das minorias, ou uma ditadura de juízes. O STF é o último intérprete da Constituição, e não o último a maculá-la. Ou talvez o primeiro, se não abdicar de ignorar que algumas coisas só os representantes eleitos podem fazer.
Precisamos caminhar contra a homofobia e o preconceito. E também precisamos lembrar que cresce em nosso meio uma nova modalidade de preconceito e discriminação: a teofobia, a crençafobia e a fobia contra a opinião diferente – o que já vimos historicamente que não leva a bons resultados.
O PLC 122, em sua mais nova emenda, quer deixar ao movimento gay o direito de usar a mídia para defender seus postulados, mas nega igual direito aos religiosos. Ou seja, hoje, já se defende abertamente o desrespeito ao direito de opinião, de expressão e de liberdade religiosa. Isso é uma ditadura da minoria! Isso é, simplesmente, inverter a mão do preconceito, é querer criar guetos para os religiosos católicos, protestantes, judeus e muçulmanos (e quase todas as outras religiões que ocupam o planeta) que consideram a homossexualidade um pecado. Sendo ou não pecado, as pessoas têm o direito de seguir suas religiões e expressar suas opiniões a respeito de suas crenças.
E se o STF entender que o direito de opinião e expressão não é bem assim? Isso já é preocupante, porque o precedente acaba de ser aberto. E se o STF quiser, assim como adentrou em atribuições do Congresso, adentrar naquilo que cada religião deve ou não professar?
O fato é que as melhores decisões podem carregar consigo o vírus das maiores truculências. Boa em reconhecer a necessidade de retirar do limbo os casais homossexuais, a decisão errou na medida. Quanto ao mérito da questão, os religiosos e ativistas moderados deveriam retomar o comando a fim de que a sociedade brasileira possa conviver em harmonia dentro de nossa diversidade.
William Douglas é juiz federal , mestre em Direito,
especialista em políticas públicas e governo. www.williamdouglas.com.br

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Meu último dia – (My Last Day – The Jesus Anime) Legendado PT

abril 26, 2011 at 10:27 pm (Cristianismo, Vídeos) (, , , , )

Eis o verdadeiro significado da Páscoa.

Esse belo anime e emocionante anime,  foi criado pelo The JESUS Film Project, com Barry Cook (antigo animador da Disney, que trabalhou em Mulan) e a  produtora Studio 4C (株式会社スタジオよんどしい Kabushiki-Gaisha Sutajio Yondo Shii), que produziu Animatrix, Tekkon Kinkreet e o Cavaleiro de Gotham.

A história começa nos últimos momentos da vida de Cristo, e ela é contada, através do ponto de vista de um dos criminosos que foi crucificado ao seu lado.  Um anime curtinho, mas bastante emocionante.

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